sábado, 28 de dezembro de 2013

perforMAgem

Descobri uma certa relação de tempo e espaço.
Estou simplificando a coisa, é claro.
Não descobri.
Já sabia.
Mas trago mais próximo do complexo além das células que por sua vez já continham em si o engendramento do que quero falar agora.
Me refiro ao MA do butoh Hijikatiano mas não é bem isso só isso.
A valorização da diferença é o principal enraizamento necessário para o jardim.
Quero me referir à deterioração de toda moral que necessita dela mesma para poder virar Pátina Natural aos olhos ocos.
Não se valha do racionalismo ou cartesianismo ou caretismo pra dessincronizar o significado para além da significação que aqui pode vir a aparecer.
Tampouco queira a esquizofrenia, intuição vaga, surrealismo, dadaísmo ou coisa que o valha como lei.
Importo-me com a relação possível com cada acentuação manifesta, e o estado bruto da criação.
Houve um tempo em que escrever me parecia ser o lugar máximo de minha existência, a plenitude de minha expressão no mundo.
Hoje, este lugar me parece distante.
Agora, sinto uma relação sinestésica e afásica que se esforça para encontrar termos que dêem a ver o que se quer ao mesmo tempo em que não enclausurem a peça-chave em contato com a informação.
Um sistema complexo de informação que vagueia por sintonias possíveis e que estabelece pontes criativas por meio do pensamento.
A pretensão de ser essa uma escrita de corpo só equivale à sua possível frustração ao encontrar pescoços rígidos.
Houve um banho na água da rebeldia em algum momento de minha estruturação.
Aqui, pesquisando sobre o corpo de bueiro, sobre butoh de hijikata, encontro minhas grutas e caminhos, meus canos que construo para que passe água quente.
Não poderia ser diferente, realmente acredito que só existe uma maneira adequada de se mover, e que tem a ver com cada um ter sua própria maneira de se mover.
Não necessário é negar ou afirmar qualquer caminho ou fonte, creio que o processo digestivo é o que mais importa.
Neste ponto, não acredito como cerne daquilo-arte que manifesto uma preocupação com a representação, imitação, aprendizado clássico ou com formas preestabelecidas.
Acredito em caminhos que apontam ou sugerem ou inspiram o caminho individual de cada um.
A possibilidade de questionamento sempre me acompanhou e hoje encontra sua maneira de lidar com a moral, com o aprendizado social do movimento, das habilidades precárias que elegemos para servir ao mundo em que estamos.
Percebo um momento oportuno de minha maturidade.
Percebo as possibilidades de, com um picão, fazer um furo que estoure o cano por dentro.
Percebo como me é necessário o contraponto absurdo do comportamento normótico para que minha maneira de mover e comunicar se expresse e encontre formas de destruir os alicerces da construção que não me faz sentido e por sua vez é justamente aquela que me é necessária, como um dínamo do ser movente que possa devir.
Fluxo, Consciência, Estados CorpoMente, é um papo complexo.
Mas é isso que me encanta no momento.
Corri uma hora sem praticamente sair do lugar. Deixei a marca de meu suor pelo caminho. Ao parar por menos de dez minutos, deixei a marca do corpo no chão de madeira. Em seguida corri mais uma hora, sem, novamente, praticamente, sair do lugar.
Digo corri porque é a ação que mais se assemelha aos gestos corporais que me engajava durante este tempo e em referência ao espaço, mas no fundo estava em gerúndio espaço-tempo.
Minha ação performática possuía o respaldo da instituição.
Ainda assim, arestas no cotidiano puderam ser captadas durante o processo.
Muito suor saindo do corpo.
Pessoas apressadas.
Árvore de Natal.
Nunca mais este prédio em que estamos...
Não vejo a hora de tirar minha aposentadoria.
Televisão ligada.
Quantos Quilômetros?
Rastro de suor.
Correr sem sair do lugar, praticamente, não era nada senão uma experiência individual minha, um rito pessoal, uma pesquisa sobre limites do corpo e de meu estado de vigília e percepção diante de uma ação repetida com rigor e intensidade, mas que necessitava do testemunho, a outra parte, aqueles que não se esvaíam ao limite concreto numa concentração de duas horas.
Talvez fosse uma tentativa minha de concentrar a vida que se esvaía dos poros, desde sempre de uma forma diluída.
Eu não era mais intenso que cada marca que cada corpo que cada linha perceptiva e existencial disposta em qualquer canto do prédio da Fundarte.
Por outro lado, criei a minha mitologia pessoal que engendrava a certeza interior de que eu estava fazendo exatamente o que deveria estar fazendo enquanto o estava fazendo.
Não haveria como estar por dez minutos, necessitava estar num lugar zero, quero dizer, eu não poderia saber que já estava há tanto tempo, não poderia saber quanto tempo ficaria a partir dali.
Vazio de intenção, porosidade para transbordamento, não dizer ao outro o que a minha mente percepção cria de significado a partir de minha ação e do encontro com outras ações e corpos e timings.
De forma alguma a brigada militar poderia aceitar minha ida pra rua, eu tinha plena certeza disto.
Tenho, por certo, também, que a cueca branca, tornada transparente devido à intensa sudorese, seria o gancho com o qual pescariam minha tentativa tola de abalar algum pedaço de corpo social que pudesse resguardar um resquício de sensibilidade e atenção à diferença, que dado o contexto, minha ação na rua poderia ser tanto ínfima como cavalar, grotesca ou sublime, e quanto a isso, minha escolha foi não ter a pretensão de querer a significação que mais me conviesse ou parecesse adequada. Quero a criação alheia a partir do contato.
Barreira numero 1: Loucura.
Acho que ele é esquizofrênico
Loucura tem que ver com medo e controle, sim?
Moço, você está bem?
Faço que sim com a cabeça.
Moço, você precisa de ajuda?
Faço que não com a cabeça.
Não satisfeita, a moça pergunta outras vezes, mais e mais vezes, eu paro de menear a cabeça, algumas crianças riem, percebo câmeras me filmando, escuto uma voz dando o endereço, por telefone, da esquina em que estou correndo sem avançar.
Neste momento, ao mesmo tempo em que me deleito com a imagem que faço de minha própria ação de correr com muito vigor sem avançar, percebo o movimento ao meu entorno como uma necessidade de controle social, sob o pretexto de uma preocupação com minha saúde, com o chamamento da polícia, resolvo voltar para a Fundarte, onde desde o início possuía respaldo da instituição.
Crio hipóteses sobre pudor, violência, autoria, corpo, normose, cotidiano, controle, poder; e resvalo pelo terreno obscuro das roupagens possíveis destas mesmas coisas.
Então penso se ter uma autorização policial e médica poderia me permitir estar na rua realizando este ato com meu próprio corpo.
De fato preciso experimentar com um calção qualquer.
O velho aprendizado em tornar-se cada vez mais sutil.
A insalubridade que experimento em meu próprio centro gravitacional ao adequar minha postura e movimentação ao sistema de movimentos adequados socialmente é tão intensa que, ao fazer a escolha de não abandonar minha sensibilidade, criatividade, porosidade, antropofagismo único mutante não linear e nem ideológico, acabo por fazer também a escolha de colocar no mundo a ação que mais me faz sentido, assim, aquilo que chamo de performance tanto é uma necessidade da geração de pergunta quanto de uma relação com um permitir-se mover.
Não me encontro politicamente engajado senão pelo desdobramento de meu estado criativo, de estar no mundo como um processo potente, sem verdades prontas, sem respostas, no meio do questionamento sobre limites, fronteiras, loucura e sanidade, e entendendo que tudo passa de todas as formas pelo corpo.
Não sei dizer como e sei que isso não é uma regra e justamente pode servir como contrário do que comigo ocorre.
Mas, tenho percebido que a viagem para dentro está me levando pra fora, para o encontro, para o mundo.
Fico feliz com esse borramento de limites entre aquilo que costumo chamar de dentro e aquilo que costumo chamar de fora.
Não compreendendo ainda como conseguimos nos organizar socialmente de forma tão pouco sinestésica.
A garantia do exercício da possibilidade se fazendo atualizar em minhas conexões neurais e mecânicas.
Ainda que somente estar parado em pé, em seguida da minha desistência e encontro com a dor bloqueante nos tornozelos, que por sua vez foi meu alarme mais pungente, tenha sido o momento de início do aprofundamento de minha pesquisa sobre o MA, percebo como a ação física e a escolha feita pela inteligência-tornozelo foram aqueles que me deram tal possibilidade.
Tornei-me observador de meu próprio movimento e paragem. Tornei-me testemunha do corpo que estava ali e já não era meu, digamos assim. Ser dançado é algo possível.
Penso que este contato com a dança me coloca em trânsito, me afasta, a priori, também do espaço da própria constituição generalizada da dança. Com isto, novamente me deparo com a possibilidade de trânsito entre fronteiras e encontro a necessidade de estourar o cano por dentro.
Bueiro me levou pra cano.
Cano me levou pra veia e artéria.
Veia e artéria me levou pra sangue.
Sangue me parece algo em fluxo contínuo, uma coisa material que me aproxima daquilo devir e aquilo que seria o corpo do espaço.
Entrar em sintonia e ressonância com o corpo do espaço.
Estabelecer pontes, diferentes estações de rádio.
Habilitar a possibilidade de ruído no canal.
Fazer esses movimentos o mais apropriadamente possível.
Acho que é isso que hoje chamo de performar.
Ou, trazendo uma imagem mais poética:

O corpo está disposto
e sem esforço
estoura seu cano por dentro
 o jato fino de sangue mancha o rosto de quem observa.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Foto: Charlene Cabral

Porque hacen espectaculos ustedes?

Porque escribe usted?

Porque el fantasma porque ayer porque hoy:
porque mañana porque sí porque no
Porque el principio porque la bestia porque el fin:
porque la bomba porque el medio porque el jardín

Porque Góngora porque la tierra porque el sol:
porque San Juan porque la luna porque Rimbaud
Porque el claro porque la sangre porque el papel:
porque la carne porque la tinta porque la piel

Porque la noche porque me odio porque la luz:
porque el infierno porque el cielo porque tú
Porque casi porque nada porque la sed

porque el amor porque el grito porque no sé
Porque la muerte porque apenas porque más
porque algún día porque todos porque quizás 

Oscar Hahn

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Uma cidade goma
Geme, perde, chora

Uma cidade gringa
Berra em pregos, farra em surto

Uma cidade-bolha
Brinca comigo e releva

Uma cidade
Onde o vento sangra
Sorvendo quem na margem se posta
Colhe os dedos que sobram
E puxa pro fundo do poço

Que todos contém.  

Por Juliana Ben

domingo, 15 de setembro de 2013

orpo ue voca UM empo atastrófico




Quer se trate de um bailarino, um ator, um desconhecido, um amigo ou um parente: quando você encontra um corpo, quando você descobre um corpo, o corpo está ali, de uma só vez, descolado da pessoa, da ...
fala, do contexto, do sentido, da história, da paisagem. Um corpo é sempre estranho e estrangeiro, em sua opacidade inapreensível, inesgotável, irredutível. O corpo pode significar algo, enquanto signos, gestos, mímica, com todas suas possibilidades, mas o real que aí se dá como corpo é aquele que rompe com a significação. O corpo é esta ruptura. O corpo é este estranho começo e recomeço que pode colocar tudo em questão, o pensamento, a narração, a significação, a comunicação, a história: ele introduz uma catástrofe no tempo que escoa. O corpo como ruptura implica uma figura quebrada do tempo, da história. Não é de se estranhar que certas artes intensamente ligadas ao corpo evoquem uma imagem rompida, barroca, da história – logo, uma figura catastrófica do tempo... 



(Kuniichi Uno - Corpo–gênese ou tempo–catástrofe: em torno de Tanaka Min, de Hijikata e de Artaud, p. 2012)
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Foto: Fabrício Simões

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Perseguidor de Cortázar

"Te estaba diciendo que cuando empecé a tocar(DANZAR) de chico
me di cuenta de que el tiempo cambiaba.
Esto se lo conté una vez a Jim y me dijo que todo el mundo se siente lo mismo,
y que cuando uno se abstrae...
Dijo así, cuando uno se abstrae. Pero no, yo no me abstraigo cuando toco(DANZO).
 Solamente que cambio de lugar. Es como en un ascensor,
tú estás en el ascensor hablando con la gente, y no sientes nada raro,
y entre tanto pasa el primer piso, el décimo, el veintiuno,
y la ciudad se quedó ahí abajo,
y tú estás terminando la frase que habías empezado al entrar,
y entre las primeras palabras y las últimas hay cincuenta y dos pisos.
Yo me di cuenta cuando empecé a tocar(DANZAR) que entraba en un ascensor,
pero era un ascensor de tiempo, si te lo puedo decir asi.
No creas que me olvidaba de la hipoteca o de la religión.
Solamente que en esos momentos la hipoteca y la religión
eran como el traje que uno no tiene puesto; yo sé que el traje está en el ropero,
 pero a mf no vas a decirme que en ese momento ese traje existe.
El traje existe cuando me lo pongo, y la hipoteca y la religión existían
cuando terminaba de tocar(DANZAR) y la vieja entraba con el pelo colgándole
en mechones y se quejaba dé que yo le rompía las orejas con
esa-música(DANZA)-del-diablo."

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

CONCURSO DE INGRESSOS NO BLOG AO LADO


http://reverberacoesengomadas.blogspot.com.br/

A Moral da Goma é Dois Palito

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Foto: Fabrício Simões
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Foto: Fabrício Simões

domingo, 1 de setembro de 2013

Teaser Love Cat


Experiência - Parte B



Então, de novo, reconheço um ponto de encontro. Apesar de não observar diretamente a Iandra, percebo uma repetição. Um movimento já visto parece ser o início de uma sequência. É o padrão da dança. A padronização dos movimentos permite produzir uma identidade para o fenômeno estranho. Os movimentos repetidos são apreendidos como sequência, como característica. Deste modo, o padrão torna possível a realização das expectativas, resolve o nada, aquilo que é esperado se cumpre e o domínio sobre o que era desconhecido se restabelece, desde que esteja formulada, ainda que provisoriamente, sua singularidade. Aparentemente, quanto mais os movimentos do corpo seguem as cadências musicais, há menos divergências que impedem a projeção de um padrão e este é entendido ou produzido rapidamente. Quer dizer, quanto mais fácil for apreender o padrão menos saltam à vista outros aspectos do acontecimento. No entanto, para percebê-los, alguma relação é necessária entre as vibrações e os movimentos visíveis, por mínima que seja. Com esta condição suprida, o corpo do dançarino se transforma no corpo do som. Também se reafirma o vínculo corpo e espaço, mas desta vez é o espaço preenchido de som, como um fluído de presença absoluta. O tipo de dança que marca as pulsações mais evidentes calca as vibrações e repete o domínio do espaço visual, ao qual estamos habituados com os movimentos cotidianos. Não nos permite perceber o espaço sonoro. Assim, parece que quanto mais a dança se afasta dos acentos da música, mais ameaça a noção de relação entre o corpo e o espaço e, ao mesmo tempo, chama a atenção para esta relação. Quer dizer, a dificuldade de produzir mentalmente um padrão para os movimentos e a evidência de sua dessincronia com o fluído sonoro fazem com que a consciência atente para esta relação – habitualmente harmônica – entre corpo e espaço sonoro. O dançarino surge como o corpo do som quando seus movimentos nos permitem reconhecer essa presença total e invisível das vibrações.
Se pudermos visualizar este fluído, se o imaginarmos de alguma cor, por exemplo, ou com alguma consistência notável, como se fosse água, poderemos supor que em qualquer caso, na dança rítmica ou na arrítmica, o dançarino se desliza por ele, faz de suas ondas o sustento em que seu corpo ganha impulso. Uma mão, um pé, a cabeça, uma curvatura do tronco, tudo se apoia no som para mover-se no espaço. Se os movimentos forem mais de acordo à marcação sonora, o dançarino se apoiará em cada onda emitida a partir do núcleo do som. Se, ao contrário, forem mais desconcertantes, o dançarino atravessará as ondas, se apoiará em algumas quando perder o movimento, e somente com esse impulso cortará o fluido e deixará no espaço de som o rasto de sua dança contrária aos estímulos rítmicos.
Seria interessante tentar criar um tipo de dança em que isto fosse sugerido. Em que a intenção da coreografia não fosse evitar ou aceitar as referências rítmicas simplesmente, senão gerar no espectador a consciência desse espaço, procurando destacar as ondas e os pontos de apoio de modo a fazê-lo parecer manipulável ou tangível. A coincidência precisa entre os movimentos do corpo e alguns pontos de apoio poderia trazer à luz o fluído sonoro pelo qual nos movemos permanentemente sem percebê-lo.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Teatro Carlos Carvalho. Porto Alegre. Rua dos Andradas , 736 - - 2 º andar, Casa de Cultura Mário Quintana, Centro - - - - - - - - - Nos dias 05,06 / 11,12,13 / 18,19,20 de outubro sempre às 20hs Dez meia / Vinte Inteira. Concurso de convites no blog ao lado :)


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Foto: Henri-Cartier-Bresson




Blog destinado ao atual processo criativo do ColetivoJoker 

2013

Aqui é um espaço para abrirmos a sala de cirurgia. 

Admirarmos a fratura exposta. 

Degustarmos o exoesqueleto do trabalho, 
que tem estréia prevista para dia 05 de outubro. 

Este projeto está sendo financiado pelo FAC; 
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Neste barco estão os seguintes amarrados à proa:

Alessandro Rivellino
Diretor, Bailarino e Performer

Iandra Cattani
Bailarina e Performer

Samira Abdalah
Bailarina e Performer

Alessandro Rivellino & ColetivoJoker
Dramaturgia

ColetivoJoker
Coreografia

Maurício Casiraghi
Videomaker

Augusto Nemitz e Fernanda Boff
Operadores de Som

Alexandra Dias
Instigadora do Processo

Marina Mentz
Atriz Vídeo

Deise Carvalho
Atriz Vídeo

Fabrício Simões
Criador de Luz e Fotos

Letícia Coelho e Paula Carmona
Cenógrafas

Itiana Pasetti
Figurinista


Instalação
Concepção Ío
Realização e Interferências ColetivoJoker
Montagem Paulo Mog

Augusto Nemitz
Escritor

Elcio Rossini
Debatedor

Suzi Weber
Debatedora

Tatiana da Rosa
Debatedora


Liga Produção Cultural e ColetivoJoker
Produção

BD Divulgação – Bebê Baumgarten
Divulgação / Assessoria de Imprensa


Realização:

ColetivoJoker

FInanciamento:

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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Bienvenido para agregar-se com comentários e sugestões e inspirações

"If the doors of perception are cleansed,
everything will appear as it is,
infinite"

W. Blake


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Apoiadores:

CCMQ
Clínica Arthemysa
Cálidon Verdes Pássaros Spa
José Leandro (Rocha Artes)
Arte da Pele
Vilaflores
BioAnatome


Agradecimentos:


Arte da Pele
Aline Picetti
Rosane Armani
Rejane Armani
Naira Nawroski
Eneida Michel
Raquel Armani
Laura Cattani
Munir Klamt
Carla Cassapo
José Leandro (Rocha Artes)
Havani Vitali
Dyego Borba
Guilherme Siqueira
Airton Cattani
Morena
Sílvia Canarim
Tótum Teatro
Antonio Cattani
Sara Sirianni
Cia. de Flamenco Del Puerto
Daniel Weinmann
Márcia (FUNDARTE)
Jonas Teixeira (Um Traço no Espaço)
Walquiria Grehs - Corpo Alegre (Centro de Movimento, Arte e Cultura)
Seu Amável (espaço Vila Flores)
Vila Flores
Juliana Kersting
João Wallig
Fabrício Simões
Ana(CCMQ)
Maristela(CCMQ)
Jow(CCMQ)
Eunice Dalcin
Livrin
Mário Brauner
Michel Faraday
Kalisy Cabeda e Rodrigo
Patrick Moraes
Tatiane dos Passos
André Macedo
Slap
Marci Bercelli
Iuri Wander
Florença Smidt
Charlene Cabral
Icleia Cattani
Fabíola Rahde

terça-feira, 13 de agosto de 2013

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Foto: Fabrício Simões
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foto: Fabrício Simões

domingo, 11 de agosto de 2013

Michael Faraday, cientista que viveu no século XIX.




 Desenvolveu uma proteção
contra descargas atmosféricas, este dispositivo nada
mais é do que um cubo feito de tela de fio condutor .

Quando um raio cai sobre a tela, cada "quadrícula" da malha metálica funciona
como uma espira de bobina. A reação do raio torna o campo eletromagnético
 dentro da gaiola nulo, desviando para a Terra a corrente gerada.

Dizem os historiadores que, quando Faraday revelou sua descoberta
à comunidade científica da época, seus colegas zombaram da sua teoria.
Michael Faraday acabara de se tornar pai de um saudável bebê.

Para provar suas convicções, ele pegou seu filho e, cobrindo-lhe
os olhos com um pano escuro,colocou-o dentro de uma gaiola de malha metálica.
Diante das autoridades científicas, Michael Faraday ligou um autotransformador,
cujo secundário estava próximo à gaiola aterrada.

Após elevar a tensão para milhares de Volts, várias descargas (raios) atingiram a gaiola.

 Quando o transformador foi desligado, retirou seu filho  da gaiola.

 O princípio de Faraday é utilizado tanto para alta quanto para baixa tensão.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

















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FOTO: FABRÍCIO SIMÕES

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Experiência - Parte A

Então, de repente consigo descobrir o momento em que as duas sequências se concertam e todo o som me envolve, o sapateado e a base eletrônica se encontram e se entrelaçam, marcham quase em uníssono, os golpes ressoam junto com os graves das caixas, parece haver um ritmo universal, e nesse impulso crio a imagem das ondas superpostas que no espaço visualmente vazio formam um fluído só audível que cinge os objetos do mundo.

Submergido nesse preenchimento, nesse fluído que ocupa tudo, identifico uma sequência entre os golpes do sapateado. É a métrica dos passos, os acentos dos sapateados replicam os passos que já pararam. Incorporando os tempos encontro alguns padrões rítmicos a que obedece o corpo em sua existência, como a respiração, as batidas do coração, o ritmo da fala, o balanço das mãos, os passos dados ao caminhar. Certos pontos dessa dança que só ouço me trazem à lembrança tudo isso, mas principalmente um andar compassado. A dança se desveste e percebo uma de suas faces: ela é passo e compasso, um caminhar enfático, um andar apaixonado, passo e compasso entregues à paixão do corpo pelo mundo palpável das vibrações. A ideia me alegra e perco a concentração, penso no lugar em que estou, no meu objetivo, lembro as janelas por que passei. A série infinita imaginada somada à impressão do ritmo universal de repente me fazem pensar no insinuante palácio de Marienbad.

Nesse estado de espírito abro os olhos. Mantenho o olhar fixo no teto, procurando ver a dançarina somente nos extremos do campo de visão. Desse ângulo, reconheço parcialmente o corpo. No início percebo somente a presença que executa movimentos estranhos aos convencionais. Torna-se difícil manter o olhar no teto quando ela está perto. É forte e irracional a intenção de buscar identificar o ser que se aproxima. O desconhecido guarda em si a potencialidade do mal. A possibilidade de sofrimento representada pelo corpo não identificado demanda a atenção intensiva dos sentidos. Ainda assim, a informação que guardo da identidade desse corpo (sei que é a Iandra) é mais relevante, para mim é real, e posso, com isto, controlar o impulso. O estado de alerta nasce por si só e descubro a condição de ameaça da dançarina, da dança. Nesse momento, a dançarina não é somente um corpo, é o corpo do som. A dança, como extensão ou materialização do som parece consistir na ruptura da concepção naturalizada do corpo como simples conexão da consciência com a realidade visual. A corporização do som pode partir de um gesto incomum e, nesse caso, foge ao convencional, ao conhecido. Assim, a dança também pode representar uma ameaça.

terça-feira, 30 de julho de 2013

That's All Right For Sure

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foto: Fabrício Simões

Octopus Tentacles


Satori dos Dançarinos



Ao ver a foto, Alessandro perguntou se aquele homem sozinho conseguira mesmo parar os tanques de guerra durante alguns minutos. Quem mostrava a foto respondeu que não, que não tinha sido durante alguns minutos. Disse que aqueles tanques estavam parados lá até hoje.
Se não tivesse existido aquela guerra, a menina das queimaduras poderia ter sido dançarina, escritora ou pintora, disse a Iandra quando criança. Responderam a ela que sim, que a menina poderia ter se queimado aos poucos, dançando, escrevendo ou pintando, sem sofrer o protagonismo de uma vez só.
 A Samira viu a foto da Marina nua em frente às opções da mesa. E as pessoas faziam cócegas? E as pessoas machucavam ela? perguntou. Responderam que as pessoas que sempre riam faziam cócegas, e a pessoas que mais sofriam machucavam. E que por isso a Marina, ao chegar ao hotel e se olhar no espelho, só sentiu que estava em paz, pois estava vazia, tinha sido todas as pessoas durante aquelas seis horas.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Our Town is Very Pretty


Augusto Quenard - - - - - - - O Escrivão - - - - - - - - - - Desaparecido - - - - - - - - - - - - - - - - - - - "O Lado Obscuro" - - - - - - - - - - - - - - - - -




É o corpo na calçada visto em olhar sesgo. Uma sombra que ao ser buscada não é mais. O frio na espinha resultado da carícia do invisível. Na janela o reflexo brusco que não tem como. O passo áspero às costas sem ter mais ninguém. A batida na porta da sala mesmo que. A luz que acende no quarto da casa vazia. O olhar atento do animal aonde não. A possibilidade de ser outra possibilidade. O gesto amável que desperta o medo sem razão aparente. As palavras que induzem à palavra que evitam. A fotografia da testemunha de um horror. Os corredores do prédio abandonado. A explicação oficial que oculta.
A sombra da dúvida. O fundo do tema. O vulto na névoa.
É o fruto disforme dos nossos sentidos, a goma latente nas alianças de imagens formadas em nossas respostas, a goma cinza que dá vida às suspeitas vorazes, ao reverso dúbio que contamina a paz do simples e corrói a lisura do explícito. A goma em sua permanente forma de vulto, engendro das sementes de fobias. O reflexo desfigurado em que as imperfeições denotam a verdade parcial assustadora, anúncio da metade obscura de todas as formas, de todas as coisas, de todas as luzes.



quarta-feira, 24 de julho de 2013

All Right Baby


Balanço



Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada. A céu aberto ficavam os ossos, dentro da pele seca e rachada, polida pelo vento e queimada pelo sol. As ilusões de um dia feliz fugiam do orvalho escondidas sob a escada que só descia. O teto inútil sempre empilhado, esperava para ser coberto pois não queria dormir ao relento.
Ninguém podia entrar nela, não, porque na casa não tinha chão. O batente sem porta guiava sempre para fora. Os pássaros, sem ver o dentro, se acostumaram com o modelo e faziam ninhos sempre do avesso. Quem lá pisava sentia medo e se sentia descendo à terra.
Ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede. O canto do grilo buscava o eco que as janelas não devolviam. O jardim por primeira vez via sua parte traseira, onde cresciam árvores condoídas do desânimo das trepadeiras.
Ninguém podia fazer pipi, porque penico não tinha ali. Besuntados de urina e fezes os tijolos só pensavam em tornar-se pó para ir embora do lugar. Os gatos, faltos de areia, ansiosos confabulavam esperando esse momento.
Mas era feita com muito esmero, na rua dos Bobos, número zero. O homem não contava. O seu esforço de magia para tirar do nada uma construção, desencantado por outras forças, ficava à toa em meio ao terreno e sustentava contradição.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Notre Fleur D'égout

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Foto: Fabrício Simões

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Love you


Gomask


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Aware.
Inconsciente.
Aquilo que a percepção não percebe que percebe.
Tensão na dificuldade de ver o óbvio, digo, afrouxamento.
Ruído no canal.
O que é selvagem (pergunta)
Quem sabe podemos surpreender o intelecto.
Coelho.
Pergunta.
Tensionar a dificuldade de tornar visível o invisível do visível,
digo, afrouxar.
Estamos interessados naquilo que
a razão, quando sozinha,
não pode compreender;
e mais interessados naquilo que vocês quiserem entender da goma do que naquilo que nós queremos que vocês entendam dela.
This dance we dance keeps us from total madness.
Thanks for sharing.
Hole.






* AWARE - palavra japonesa designada para os sentimentos provenientes da beleza do efêmero.



Foto: Fabríco Simões

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Atrocidade Atemporal


Ata No - 5

Na noite do dia 2 de dezembro de 2012 participaram da Assembleia Geral Ordinária: Iandra Cattani, autora e dançarina, Alessandro Rivelino, autor e dançarino, Augusto Quenard, escrivão. A primeira chamada para votação teria início às 20 horas ou com a participação de mais do 50% do coletivo, a segunda, às 20h10. Chegada a hora limite da segunda chamada os dois únicos participantes, a saber: Iandra Cattani e Alessandro Volta, votaram o item da pauta: a favor ou contra a realização da Assembleia. Votaram a favor. Começaram a Assembleia. Em virtude de não haver ninguém além deles, decidiram cozinhar. Às 20h31 agregou-se ao grupo Quenard, o escrivão. Foram discutidos os pontos arrolados abaixo:
1) Debateu-se a respeito da matéria do espetáculo. O participante Quenard questionou a pertinência de um escrivão no projeto e quis saber qual seria o assunto, o enredo e as personagens do espetáculo. Rivelinho respondeu que o assunto era o amor e que ainda não havia personagens construídas nem muito menos enredo. Quenard não entendeu, mas esboçou um gesto de compreensão e disse “claro, claro”. Rivelito insistiu em que estava em construção e que era um projeto de criação que tinha como uma das diretrizes dar liberdade aos artistas participantes. Cattani, ao ver que Rivelini não sabia bem o que dizer, ofereceu suco de mirtilo a Quenard. Não houve votação.
2) Discutiu-se a porcentagem de honorários determinada para cada participante. Decidiu-se, por unanimidade, que, como escrivão, mais do que não ganhar, Quenard já saía devendo. Estipulou-se a dívida no valor das despesas relativas à realização da Assembléia. Todos votaram a favor.
3) Refletiu-se sobre a ausência do coletivo na Assembléia. Propuseram-se algumas hipóteses: a) as condições climáticas; b) o desgaste emocional causado pelo encontro desportivo entre os times de futebol Grêmio e Internacional; c) a preguiça domingueira; d) o difícil acesso à locação do encontro. Houve dois votos para o item “c” e dois para o “d”. Em vista da fraude na votação, repetiu-se o processo. Todos votaram no item “a”.
4) Comentou-se a possibilidade de chamar uma pizza. Houve três omissões.
5) Comentou-se a chance de haver elementos do espetáculo JokerPsique no novo espetáculo em questão. Rimelino alegou ter padecido de desorientação e leve transtorno esquizofrênico durante a fase final da produção do espetáculo anterior, em virtude do estresse. Disse que escutava principalmente a voz de uma mulher que lhe dava ordens. Cattani sugeriu a hipótese de ter sido a sua própria voz enquanto estavam em casa. Todos votaram a favor.
6) Rivelllino diletou sobre a obra de Wolfgang Iser e sua Teoria do Efeito Estético. Ao ouvir o nome da teoria, Cattani pediu um intervalo de cinco minutos. Ao voltar estava melhor penteada e havia colocado broches na sua blusa. Rivellino explicou-lhe que se tratava do efeito estético literário e não do visual. Cattani sentiu-se aliviada. Quenard quis entender melhor de que se tratava a tal da teoria e se não estava relacionada ao período de desequilíbrio de Rivelllino. O mesmo falou sobre expectativas, frustrações, experiências e Estética da Recepção. Ao que Cattani teve o impulso de levantar-se para organizar melhor o vestíbulo do apartamento, mas viu-se desmotivada pelo olhar de Rivelino, que lhe garantia que ainda se tratava da recepção literária. Todos votaram a favor de abandonar o assunto.
7) Discutiu-se a possibilidade de pedir pizza. Todos votaram contra.
8) Observou-se um vestido flutuando numa das habitações do vizinho do outro lado da rua. Cattani e Richelino sagazmente entenderam que se tratava de um vestido secando. Quenard sugeriu a hipótese de alguém enforcado. Todos votaram a favor de mudar de assunto.
9) Comentou-se o árduo trabalho necessário para organizar os documentos necessários para a execução de um projeto artístico. O Alberto disse que ele fazia tudo ilegalmente e que estava “nem aí pra porra nenhuma”. Cattani e Rivellino falaram de suas experiências e de como era brochante quando chegava a hora de solicitar documentos da equipe, organizar tudo, observar os prazos, etc. O Alberto disse “Rivelina, para de ser fresco e vai trabalhar”. Quenard interferiu dizendo que talvez ele pudesse gostar de produzir outros espetáculos ficando encarregado só de uma parte, e não de toda a organização, e que não desistisse de ter um CNPJ. Houve duas omissões e um voto a favor do Alberto.
10) Observou-se que Cattani se assemelha a uma produtora, e que organiza tudo à perfeição. Inclusive as roupas que Rivelito deixa jogadas no banheiro. Só Cattani votou, a favor.
11) Decidiu-se que, devido à ignorância e apatia do escrivão, lhe enviariam materiais para ele se inspirar e escrever alguma coisa que prestasse. Cinco votos a favor.
12) Os assuntos que motivaram o espetáculo levaram a conversa outra vez para a trama e as personagens. Rivellina sugeriu que gostariam de explorar o debate do trânsito entre gêneros. Quenard entendeu que se tratava de gêneros textuais. Explicaram a ele que se referiam a gêneros identitários. Ele lembrou que o assunto era o amor e entendeu que amor mais esculhambação de gêneros, mais liberdade criativa só podia acabar em uma suruba pansexual. Escondeu sua fobia elogiando o sabor do pepino em conserva que serviram como aperitivo. Todos votaram a favor.
13) Quenard quis saber a data em que se daria início ao projeto. Explicaram a ele que o projeto já estava em andamento.

Nada mais havendo a tratar, foi lavrada por mim, Augusto Quenard, a presente ata, assinada por todos os presentes acima nominados e referenciados. Em porto Alegre, aos 2 dias de 2012.






Ass. Augusto Quenard




 




Ass. Iandra Cattani




 


Ass. Alessandro R.



 



Ass. Alberto

quarta-feira, 19 de junho de 2013

foto meramente ilustrativa, pode não representar o conteúdo da embalagem 


Foto: Fabrício Simões

terça-feira, 28 de maio de 2013


imagem meramente ilustrativa, pode não representar o conteúdo da embalagem


Foto: Henri-Cartier-Bresson



Blog destinado ao atual processo criativo do ColetivoJoker 

2013

Aqui é um espaço para abrirmos a sala de cirurgia. 

Admirarmos a fratura exposta. 

Degustarmos o exoesqueleto do trabalho, 
que tem estréia prevista para dia 05 de outubro. 

Este projeto está sendo financiado pelo FAC; 
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Neste barco estão os seguintes amarrados à proa:

Alessandro Rivellino
Diretor, Bailarino e Performer

Iandra Cattani
Bailarina e Performer

Samira Abdalah
Bailarina e Performer

Alessandro Rivellino & cOLETIVOjOKER
Dramaturgia
Alexandra Dias
Instigadora do Processo
Maurício Casiraghi
Videomaker

Fabrício Simões
Criador de Luz e fotos

Letícia Coelho e Paula Carmona
Cenógrafas

Itiana Pasetti
Figurinista

Instalação
Concepção Ío
Realização cOLETIVOjOKER
Montagem Paulo Mog

Marina Mentz
Atriz Vídeo

Deise Carvalho
Atriz Vídeo

Augusto Nemitz
Escritor

Elcio Rossini
Debatedor

Tatiana da Rosa
Debatedora

Suzi Weber
Debatedora

Augusto Nemitz
Fernanda Boff
Operação de som



Liga Produção Cultural e ColetivoJoker
Produção

BD Divulgação
Divulgação / Assessoria de Imprensa


Realização
ColetivoJoker

Financiamento

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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Bienvenido para agregar-se com comentários e sugestões e inspirações

"If the doors of perception are cleansed,
everything will appear as it is,
infinite"

W. Blake


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Apoiadores:

CCMQ
Clínica Arthemysa
Cálidon Verdes Pássaros Spa
José Leandro (Rocha Artes)
Arte da Pele
Vilaflores
BioAnatome


Agradecimentos:

Arte da Pele

Aline Picetti

Rosane Armani

Rejane Armani

Naira Nawroski

Eneida Michel

Raquel Armani

Laura Cattani

Munir Klamt

Carla Cassapo

Havani Vitali

Slap

Guilherme Siqueira

Dyego Borba

Airton Cattani

Morena

Sílvia Canarim

Tótum Teatro

Antonio Cattani

Sara Siriani

Cia. de Flamenco Del Puerto

Daniel Weinmann

Márcia Dal Bello(FUNDARTE)

Jonas Teixeira (Um Traço no Espaço)

Walquiria Grehs - Corpo Alegre (Centro de Movimento, Arte e Cultura)

Seu Amável (espaço Vila Flores)

Vila Flores

Juliana Kersting

João Wallig

Fabrício Simões

Ana (CCMQ)

Maristela (CCMQ)

Jow (CCMQ)

Eunice Dalcin

Livrin

Mário Brauner

Michel Faraday

Kalisy Cabeda e Rodrigo

Leonardo Garbin

Patrick Moraes

Tatiane dos Passos

André Macedo

Marci Bercelli


Iuri Wander