quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Teatro Carlos Carvalho. Porto Alegre. Rua dos Andradas , 736 - - 2 º andar, Casa de Cultura Mário Quintana, Centro - - - - - - - - - Nos dias 05,06 / 11,12,13 / 18,19,20 de outubro sempre às 20hs Dez meia / Vinte Inteira. Concurso de convites no blog ao lado :)


imagem meramente ilustrativa, pode não representar o conteúdo da embalagem


Foto: Henri-Cartier-Bresson




Blog destinado ao atual processo criativo do ColetivoJoker 

2013

Aqui é um espaço para abrirmos a sala de cirurgia. 

Admirarmos a fratura exposta. 

Degustarmos o exoesqueleto do trabalho, 
que tem estréia prevista para dia 05 de outubro. 

Este projeto está sendo financiado pelo FAC; 
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Neste barco estão os seguintes amarrados à proa:

Alessandro Rivellino
Diretor, Bailarino e Performer

Iandra Cattani
Bailarina e Performer

Samira Abdalah
Bailarina e Performer

Alessandro Rivellino & ColetivoJoker
Dramaturgia

ColetivoJoker
Coreografia

Maurício Casiraghi
Videomaker

Augusto Nemitz e Fernanda Boff
Operadores de Som

Alexandra Dias
Instigadora do Processo

Marina Mentz
Atriz Vídeo

Deise Carvalho
Atriz Vídeo

Fabrício Simões
Criador de Luz e Fotos

Letícia Coelho e Paula Carmona
Cenógrafas

Itiana Pasetti
Figurinista


Instalação
Concepção Ío
Realização e Interferências ColetivoJoker
Montagem Paulo Mog

Augusto Nemitz
Escritor

Elcio Rossini
Debatedor

Suzi Weber
Debatedora

Tatiana da Rosa
Debatedora


Liga Produção Cultural e ColetivoJoker
Produção

BD Divulgação – Bebê Baumgarten
Divulgação / Assessoria de Imprensa


Realização:

ColetivoJoker

FInanciamento:

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

- - -

Bienvenido para agregar-se com comentários e sugestões e inspirações

"If the doors of perception are cleansed,
everything will appear as it is,
infinite"

W. Blake


- - -


Apoiadores:

CCMQ
Clínica Arthemysa
Cálidon Verdes Pássaros Spa
José Leandro (Rocha Artes)
Arte da Pele
Vilaflores
BioAnatome


Agradecimentos:


Arte da Pele
Aline Picetti
Rosane Armani
Rejane Armani
Naira Nawroski
Eneida Michel
Raquel Armani
Laura Cattani
Munir Klamt
Carla Cassapo
José Leandro (Rocha Artes)
Havani Vitali
Dyego Borba
Guilherme Siqueira
Airton Cattani
Morena
Sílvia Canarim
Tótum Teatro
Antonio Cattani
Sara Sirianni
Cia. de Flamenco Del Puerto
Daniel Weinmann
Márcia (FUNDARTE)
Jonas Teixeira (Um Traço no Espaço)
Walquiria Grehs - Corpo Alegre (Centro de Movimento, Arte e Cultura)
Seu Amável (espaço Vila Flores)
Vila Flores
Juliana Kersting
João Wallig
Fabrício Simões
Ana(CCMQ)
Maristela(CCMQ)
Jow(CCMQ)
Eunice Dalcin
Livrin
Mário Brauner
Michel Faraday
Kalisy Cabeda e Rodrigo
Patrick Moraes
Tatiane dos Passos
André Macedo
Slap
Marci Bercelli
Iuri Wander
Florença Smidt
Charlene Cabral
Icleia Cattani
Fabíola Rahde

terça-feira, 13 de agosto de 2013

imagem meramente ilustrativa, pode não representar o conteúdo da embalagem





Foto: Fabrício Simões
imagem meramente ilustrativa, pode não representar o conteúdo da embalagem



foto: Fabrício Simões

domingo, 11 de agosto de 2013

Michael Faraday, cientista que viveu no século XIX.




 Desenvolveu uma proteção
contra descargas atmosféricas, este dispositivo nada
mais é do que um cubo feito de tela de fio condutor .

Quando um raio cai sobre a tela, cada "quadrícula" da malha metálica funciona
como uma espira de bobina. A reação do raio torna o campo eletromagnético
 dentro da gaiola nulo, desviando para a Terra a corrente gerada.

Dizem os historiadores que, quando Faraday revelou sua descoberta
à comunidade científica da época, seus colegas zombaram da sua teoria.
Michael Faraday acabara de se tornar pai de um saudável bebê.

Para provar suas convicções, ele pegou seu filho e, cobrindo-lhe
os olhos com um pano escuro,colocou-o dentro de uma gaiola de malha metálica.
Diante das autoridades científicas, Michael Faraday ligou um autotransformador,
cujo secundário estava próximo à gaiola aterrada.

Após elevar a tensão para milhares de Volts, várias descargas (raios) atingiram a gaiola.

 Quando o transformador foi desligado, retirou seu filho  da gaiola.

 O princípio de Faraday é utilizado tanto para alta quanto para baixa tensão.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

















 imagem meramente ilustrativa, pode não representar o conteúdo da embalagem





FOTO: FABRÍCIO SIMÕES

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Experiência - Parte A

Então, de repente consigo descobrir o momento em que as duas sequências se concertam e todo o som me envolve, o sapateado e a base eletrônica se encontram e se entrelaçam, marcham quase em uníssono, os golpes ressoam junto com os graves das caixas, parece haver um ritmo universal, e nesse impulso crio a imagem das ondas superpostas que no espaço visualmente vazio formam um fluído só audível que cinge os objetos do mundo.

Submergido nesse preenchimento, nesse fluído que ocupa tudo, identifico uma sequência entre os golpes do sapateado. É a métrica dos passos, os acentos dos sapateados replicam os passos que já pararam. Incorporando os tempos encontro alguns padrões rítmicos a que obedece o corpo em sua existência, como a respiração, as batidas do coração, o ritmo da fala, o balanço das mãos, os passos dados ao caminhar. Certos pontos dessa dança que só ouço me trazem à lembrança tudo isso, mas principalmente um andar compassado. A dança se desveste e percebo uma de suas faces: ela é passo e compasso, um caminhar enfático, um andar apaixonado, passo e compasso entregues à paixão do corpo pelo mundo palpável das vibrações. A ideia me alegra e perco a concentração, penso no lugar em que estou, no meu objetivo, lembro as janelas por que passei. A série infinita imaginada somada à impressão do ritmo universal de repente me fazem pensar no insinuante palácio de Marienbad.

Nesse estado de espírito abro os olhos. Mantenho o olhar fixo no teto, procurando ver a dançarina somente nos extremos do campo de visão. Desse ângulo, reconheço parcialmente o corpo. No início percebo somente a presença que executa movimentos estranhos aos convencionais. Torna-se difícil manter o olhar no teto quando ela está perto. É forte e irracional a intenção de buscar identificar o ser que se aproxima. O desconhecido guarda em si a potencialidade do mal. A possibilidade de sofrimento representada pelo corpo não identificado demanda a atenção intensiva dos sentidos. Ainda assim, a informação que guardo da identidade desse corpo (sei que é a Iandra) é mais relevante, para mim é real, e posso, com isto, controlar o impulso. O estado de alerta nasce por si só e descubro a condição de ameaça da dançarina, da dança. Nesse momento, a dançarina não é somente um corpo, é o corpo do som. A dança, como extensão ou materialização do som parece consistir na ruptura da concepção naturalizada do corpo como simples conexão da consciência com a realidade visual. A corporização do som pode partir de um gesto incomum e, nesse caso, foge ao convencional, ao conhecido. Assim, a dança também pode representar uma ameaça.